Guerra á livre manifestação.

''Eu e o Gabriel apanhamos'', chegou uma mensagem em meio a minha prova de Direito Penal. '' Estamos em meio a uma guerra!'', minha melhor amiga se alarmou. Isso por custa do que dizem ser míseros R$0,20 centavos, mas a questão vai além disso. Ouvir um policial dizer '' Vagabunda, daqui pra frente vai ser pior'' é irrisório, o individuo presta serviço para o ESTADO e fere um dos maiores princípios da nossa Constituição, o Princípio da Dignidade Humana, onde prega que '' (..) cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que asseguram a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano'', lamentável ver uma corporação que se importa em bater e  prender e não se preocupa em averiguar quem é a pessoa e o principal, o que ela faz lá. Mesmo se meus amigos estivessem em manifestação contra o aumento da tarifa, não importa, agredir um indivíduo e o ultrajar como se fosse um bandido de alto periculosidade é desprezível. Se eles não estudaram leis, eu digo: TODO o CIDADÃO brasileiro é LIVRE a MANIFESTAÇÃO de pensamento, e sim, tenho completa ciência do vandalismo que certos estudantes por ora impulsivos cometeram contra ao nosso patrimônio, aliás, também devo enfatizar que é crime abuso de poder podendo levar até exoneração das funções.
O que leva um cidadão a pensar que todo jovem é ''vagabundo'', o que leva um ser a entrar em euforia completa e não agir pela razão? Um lado se acomoda com corrupção, esquece de que há direitos acima dos deveres, e outro lado paga por exporem seu pensamento, por estarem lutando pelos seus direitos. Um lado dispara balas de borracha, o outro se ajoelha e oferece uma flor.


               '' Somos todos iguais, braços dados ou não (...) Vem, vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer.''

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